17.11.10

The life, the fall and the end of the year.

Uma vez, ainda no Brasil, vi em um programa de Tv uma pessoa falando desta poesia. Na mesma hora pesquisei, mas àquela época ler em inglês era difícil, ler um poema de 1852 em inglês, praticamente impossível. Ainda bem!
Porque agora reencontrei o arquivo onde salvei a poesia. E não foi tão difícil de entendê-la - e me serviu direitinho!
Desculpem-me a tradução, pode (e deve) conter alguns erros.

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Once, still in Brazil, I saw a person in a TV show talk about this poetry. In the same time I look for it in the internet, but at that time to read in english was difficult, to read a 1852 poetry in english, practically impossible. Thanks god!
Because now I rediscovered the file where I saved the poetry. And it was not so difficult understand it - and it fits me so well!
Sorry about the amateur translation, it can contain (and probably there will be) any errors.



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The buried life
by Matthew Arnold

(...)
But often, in the world's most crowded streets,
But often, in the din of strife,
There rises an unspeakable desire
After the knowledge of our buried life;
A thirst to spend our fire and restless force
In tracking out our true, original course;
A longing to inquire
Into the mystery of this heart which beats
So wild, so deep in us--to know
Whence our lives come and where they go.
And many a man in his own breast then delves,
But deep enough, alas! none ever mines.
And we have been on many thousand lines,
And we have shown, on each, spirit and power;
But hardly have we, for one little hour,
Been on our own line, have we been ourselves--
Hardly had skill to utter one of all
The nameless feelings that course through our breast,
But they course on for ever unexpress'd.
And long we try in vain to speak and act
Our hidden self, and what we say and do
Is eloquent, is well--but 'tis not true!
And then we will no more be rack'd
With inward striving, and demand
Of all the thousand nothings of the hour
Their stupefying power;
Ah yes, and they benumb us at our call!
Yet still, from time to time, vague and forlorn,
From the soul's subterranean depth upborne
As from an infinitely distant land,
Come airs, and floating echoes, and convey
A melancholy into all our day.
(...)

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A vida enterrada
de Matthew Arnold
traduzido muito amadoramente, mas de coração por mim:

(...)
Mas mesmo nas ruas mais movimentadas do mundo,
Mas mesmo, no ruído do conflito,
Lá cresce um indescritível desejo
Depois da consciência de nossa vida enterrada
Uma sede de gastar nosso fogo e força inquieta
Fora do caminho da nossa verdade, curso original;
Uma ânsia de investigar
O mistério deste coração que bate
Tão feroz, tão profundo em nós - para saber
De onde nossas vidas vêm e para onde vão.
E nós fomos em muitas milhares de linhas,
E nós mostramos, em cada uma, espírito e poder;
Mas dificilmente temos nós, por uma horinha,
Estado em nossa própria linha, sido nós mesmos.
Dificilmente tivemos habilidade para pronunciar um de todos
Os sentimentos sem nome que corre no nosso peito,
Mas eles correm para sempre não expressados.
E quanto mais tentamos em vão falar e agir
Nosso eu oculto, e o que ele fala e faz
É eloquente, está bem - mas não verdadeiro!
E então nós não mais seremos atormentados
Com a luta interior, e a procura
De todos os milhares de nada da hora
Seu atordoante poder;
Ah sim, e eles nos paralisam em nosso apelo!
No entanto , de tempos em tempos, vago e abandonado,
Das profundezas do subterrâneo da alma
Como de uma terra infinitamente distante,
Venha ares, e ecos flutuantes, e transmitem
Uma melancolia em todos os nossos dias
(...)

1 comment:

  1. 'Been on our own line, have we been ourselves
    Hardly had skill to utter one of all
    The nameless feelings that course through our breast,'
    Adorei o post, especialmente esse trecho.
    Beijos!

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