20.12.10
Um tempo
Sei que esta época era para ser a época do blog. Natal sempre é inspirador. Ano novo mais ainda.
Sinceramente, não estou no pique.
Bom isso, porque nem tudo é bonito na vida. Nem tudo dá certo. Nem tudo é para ser feliz.
Antes eu falaria que estou crescendo e isso poderia me levar à algum lugar. Mas hoje vejo que na verdade meu tamanho não vai mudar, e no final estou andando em círculos.
Porque as coisas são assim: elas passam, só para começarem de novo.
"Atravessei o oceano para vir ao encontro justamente das coisas que mais odeio... comparava-me ao peru que, segundo se diz, metido no centro dum círculo traçado a giz no chão, se julga irremediavelmente prisioneiro dele. Um dia achei que devia correr para a liberdade, saltando o risco de giz. Cortei as amarras que me prendiam a todas as convenções sociais e a esse manso comodismo dos hábitos. Dei o salto... E, agora, moendo e remoendo experiências recentes, comparando-as com as antigas, chego à conclusão de que a vida não passa duma série numerosa de círculos de giz concêntricos. A gente salta por cima de um apenas para verificar depois que está prisioneiro de outro e assim por diante. É a condição humana." (Érico Veríssimo)
Vou guardar todas idéias que tive para o próximo natal. São idéias muito boas para serem gastas sem vontade.
Paciência, meus amigos. Paciência.
8.12.10
tricot
família
Eu tinha 4 anos e estava dormindo abraçada com ela. Um dia você vai esquecer da vó... vai encontrar um namorado, e esquecer que a vó existe. Acho que falei que aquilo nunca ia acontecer, nunca. Se não falei, pensei... talvez tenha pensado alto, porque ela respondeu: Vai sim, isso sempre acontece.
Não te esqueço, não avózinha. Como queria estar aí no seu colo.
A gente já passou por tantas... quantas separações já choramos.
Minha avó, meu espelho.
Aguenta, isso vai passar.
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